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Quando realizada com santidade e na força do Senhor a obra Divina torna-se algo prazeroso de ser feito desde que sejamos vaso nas mãos de Deus. Às vezes um breve comentário sobre qualquer assunto feito sob a direção do Espírito Santo move um coração a procurar a verdadeira salvação. Os que recebem de Deus o entendimento do valor da salvação de um perdido jamais deixará de se envolver na evangelização. Por este motivo devemos fazer o possível para levar às preciosas vidas a Boa Notícia, pois não podemos deixar nas trevas uma só vida sequer.


Avalie seu orgulho


J. N. Darby declara: "O orgulho é o pior dos males que podem nos sobrevir. De todos os nossos inimigos, ele é o que perece com mais dificuldade e mais len­tamente". Precisamos combater o orgu­lho do nosso coração, pois Deus resiste ou rejeita os soberbos (Pv 3.34; Tg 4.6; 1 Pe 5.5). O nosso Deus conhece o sober­bo de longe. O Senhor é excelso, contu­do, atenta para os humildes; os soberbos, ele os conhece de longe (Sl 138.6).

Façamos nos mesmos um check-up espiritual do nosso coração. Avaliemos o nível de orgulho presente em nossos corações:

1. O orgulhoso olha para os fracas­sos dos outros e está sempre pronto a mencioná-los;

2. O orgulhoso tem um espírito críti­co e está sempre procurando erro nos outros. Enxerga as falhas alheias com um microscópio, mas olha as suas com um telescópio;

3. O orgulhoso tem a tendência de criticar quem se encontra em posição de autoridade (o presidente, o patrão, o mari­do, os pais e o pastor), e comenta com outras pessoas as falhas percebidas;

4. O orgulhoso se autojustifica; tem um conceito elevado de si mesmo e me­nospreza os outros;

5. O orgulhoso tem um espírito inde­pendente e autossuficiente;

6. O orgulhoso quer provar que sem­pre está certo e deseja sempre ter a últi­ma palavra;

7. O orgulhoso exige sempre os seus direitos e a preservação de sua reputa­ção;

8. O orgulhoso deseja sempre ser servido, quer que a vida gire em torno de si e de suas necessidades;

9. O orgulhoso tem o sentimento de que a igreja é privilegiada por poder con­tar com ele;

10. O orgulhoso busca sempre se autopromover;

11. O orgulhoso deseja intensamente ser reconhecido e apreciado por seus es­forços;

12. O orgulhoso fica magoado quando outros são promovidos em vez dele;

13. O orgulhoso fica satisfeito com os elogios e se deixa abater pelas críticas;

14. O orgulhoso se preocupa com a opinião das pessoas a respeito dele;

15. O orgulhoso não aceita ser corrigi­do ou disciplinado;

16. O orgulhoso tem dificuldade de aceitar os seus erros e pedir perdão;

17. O orgulhoso não conhece a verda­deira condição do seu coração;

18. O orgulhoso considera que não pre­cisa de arrependimento e avivamento es­piritual;

Se esta lista o ajudou a reconhecer o quanto você é orgulhoso, não se deses­pere. A bênção de Deus e a verdadeira felicidade espiritual é para aquele que re­conhece, confessa e rejeita o orgulho.

 

Humilhai-vos na presença do SENHOR (Tg 4.10).


Lutero disse: "Deus cria a partir do nada; portanto, Ele somente pode fazer algo de nós quando não formos nada". Samuel Chadwick dis­se: "É incrível o que Deus pode fazer com um coração quebrantado, se lhe entregar­mos todos os pedaços." Deus é o autor do verdadeiro quebrantamento, quando nos humilhamos em sua presença.



Santidade

Portanto, quando lemos: Seguia a paz e a santificação, devemos compreender que é recomendado seguir a Cristo, pois sem Cristo ninguém verá a Deus "Antes, seguindo a verdade em amor, cresçamos em tudo naquele que é a cabeça, Cristo" ( Ef 4:15 ); “... e segue a justiça, a fé, o amor, e a paz com os que, com um coração puro, invocam o Senhor" ( 2Tm 2:22 ). Neste verso ocorre o mesmo fenômeno linguístico. Cristo é o caminho a verdade e a vida, portanto, o homem deve obedientemente seguir a verdade – Cristo, pois Ele é o caminho que conduz a Deus "Para a santificar, purificando-a com a lavagem da água, pela palavra" ( Ef 5:26 ).

 


O DIREITO DE VINGANÇA
O DIREITO DE VINGANÇA

                                         

                                                          O DIREITO DE VINGANÇA

“Não vos vingueis a vós mesmos, amados, mas dai lugar à ira, porque está escrito: Minha é a vingança; eu recompensarei, diz o Senhor” (Romanos 12.19).
 Ai daquele que tocar em um filho de Deus. O Senhor reservou para Si – e não para nós – o direito da vingança (Salmo 18.47). Por isso, devemos orar por aqueles que nos prejudicam, e não odiá-los. O Altíssimo nos vinga, levando salvação e perdão àqueles que abençoamos, mas há casos em que a vingança divina é uma dura pena para o recalcitrante. Seja como for, executar o castigo pelas nossas mãos é provar que não confiamos no justo Juiz.

Aqueles que têm juízo cuidam dos que são deles, e o mesmo acontece com o Todo-Poderoso: Ele cuida de nós! Somos amados em Cristo e aceitos como filhos de Deus. Coitado de quem persegue qualquer um dos servos do Senhor, pois é como se tocasse na menina dos olhos de Deus (Zacarias 2.8)! O Senhor fará o que for necessário para nos guardar e acertará as contas com quem intentar prejudicar-nos.

Embora Deus seja puro amor, Ele reservou para Si o direito de nos vingar – e será implacável com quem, maldosamente, tocar em um dos Seus. Desse direito Ele não abriu mão. Quando, por exemplo, Amaleque chegou por trás dos filhos de Israel e feriu alguns deles, o Senhor disse que jamais Se esqueceria de tal fato e chegaria o dia em que iria vingá-los e riscaria totalmente os amalequitas da face da terra (Êx 17.14-16). Devemos lembrar que temos um outro espírito, conforme Jesus disse aos discípulos que queriam fazer descer fogo dos céus para consumir os samaritanos que se recusaram a receber o Mestre (Lc 9.52-54).

É preciso orar pelos que nos perseguem, caluniam e, continuamente, esforçam-se para nos prejudicar e ferir; sempre oferecer a outra face aos que nos batem (Lucas 6.29) e plantar a boa semente no coração dos homens e no de Deus. As nossas súplicas de misericórdia pelos que nos ofendem fazem isso. Mesmo nas situações em que os ofensores foram longe demais, não podemos vingar-nos deles com nossas mãos, mas, sim, confiar esse direito ao Senhor (Jeremias 11.20; 15.15). 

A melhor vingança do Todo-Poderoso em relação àqueles que nos maltrata ou prejudica é dar-lhes a salvação, porque, assim, o diabo, que os usou, será envergonhado. Quando praticamos a justiça própria e executamos a nossa vingança, estamos mostrando que, verdadeiramente, não confiamos no justo Juiz. É necessário, no entanto, interceder para que o Senhor conceda o perdão a quem nos persegue. Agindo desse modo, estaremos cumprindo a plena vontade dos Céus.

Em Cristo, com amor,